De novo os passos secos tentam em vão preencher a noite
Passos solitários...
Noite sem estrelas...
Sono sem sonhos...
De novo a angústia
O medo...
A dor...
De novo a companhia da velha conhecida
A mesma guria que velava o sono de outras épocas
De novo o vazio
A impotência diante do fato
De novo as mesmas cores que com o tempo perderam o brilho
De novo as lágrimas embaçando as lentes
A cegueira temporária
Aquele mesmo túnel que me deixa sem ar...
De novo a solidão
E a frustração de mais um poema sem final...
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