domingo, 29 de março de 2009

“Quase não dói”...

Passei alguns dias sem o PC,outros com a cabeça cheia de pepino e alguns simplesmente sem saber o sobre o que escrever ou falar.
Na real nos últimos dias não sei direito nem quem eu sou... rsrs, mas “Quase não dói”...



Quase Não Dói

Naja

Eu só queria me sentir
Um pouco mais aliviada de tanta dor
Em poucos minutos
Na imagem de verdade no bar eu vi morrer o amor
E agora?
Pedir um beijo quase não dói
Pedir carinho não dóiE te implorar de novo quase não dói
Te ouvir dizer que já não me quer
Que eu sou mais uma mulher
E que prefere ela quase não dói, não dói
Eu só queria me sentir
Um pouco mais acustumada sem seu calor
Meu coração bem que podia perdoar
Mas ele não perdoou
E agora?
Levar um soco quase não dói
Quebrar os dentes não dói
E ter que levantar quase não dói
Te ver fugindo quase não dói
Te ver saindo não dói
E te pedir pra ficar mais um pouco quase não dói, aiai

terça-feira, 17 de março de 2009

Blogueiro

Num pequeno apartamento no centro da cidade um escritor divide com seu gato toda a frustração de mais uma noite sem imaginação para escrever uma linha sequer para postar no seu novo blog.


CENA 1 – INTER – QUARTO

(RELOGIO MARCANDO 3 DA MANHÃ)

É madrugada no apartamento de Márcio e o único som que se pode ouvir é o das teclas do computador sendo, praticamente, esmurradas por ele. Há dias ele não consegue escrever nada, mas naquela madrugada a coisa estava pior.

Márcio:
- Que merda! Será possível que vai passar mais uma noite e eu não vou conseguir escrever uma linha sequer. Saco!


Ele resolve deixar de lado um pouco o trabalho tomar um café e ver o que está passando na TV


CENA 2 - SALA - TV LIGADA
Depois de passar pela cozinha e pegar a décima quinta xícara de café da noite ele liga a TV na esperança de encontrar algum assunto interessante. Mas nem a programação da TV à cabo trás algum assunto que valha a pena ser divulgado.



CENA 3 - QUARTO – RELÓGIO MARCA 4 HORAS

De volta ao computador depois de desistir de procurar assuntos na TV Márcio volta com o que ele acredita ser uma grande idéia. Decide escrever sobre um escritor totalmente sem criatividade, que começa a entrar em pânico quando vê que as coisas não estão dando certo.

Márcio:
- Mas como eu sou burro! Devia ter pensado nisso antes, afinal é um blog! Um diário! Que tema melhor do que o meu. Um escritor que não sabe sobre o que escrever.

domingo, 8 de março de 2009

Sem titulo

Às vezes sem esperar temos reações que não condizem com o nosso jeito de ser...
Há muito, mas muito tempo mesmo eu não chorava... Agora, assim... de hora pra outra uma talvez duas musicas do Metallica me trouxeram lembranças que me trouxeram lagrimas aos olhos. Eu tinha esquecido como chorar ouvindo Metallica aliviava meu coração e acalmava minha alma...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Eu não escrevo...

Peças, contos ou poemas. Não escrevo odes nem sonetos.
Não escrevo sobre amigos ou o que me rodeia.
Não escrevo sobre pessoas, paixões ou passos.
Não escrevo sobre ódio, nem dor... nem medo...
E, definitivamente, não escrevo sobre mim...
Portanto, não sei o que faço... Nem o porquê de tudo que acontece.
Não sei usar crase, nem os “porquês” da maneira correta.
Exagero em pontos, vírgulas e reticências... Gosto das lacunas e meias palavras
De ironias e faltas de paciência...
Cansada de platonismos de buscar sempre o impossível.

Não escrevo sobre amor, sexo, nem desejo.
Não escrevo sobre os problemas do mundo. A crise mundial e as próximas eleições.
Escrevo sobre duvidas, angustias e agonias...
Sem querer falo em morte... dor... medo.
Sendo assim, escrevo só pra me sentir um pouco melhor, pra aliviar a mente das palavras que me desconcentram do que é realmente importante.
No final das contas nada importa.
É só uma tentativa se encontrar em si mesmo