domingo, 11 de outubro de 2009

Te amo...

Te amo... ela disse, mas não sem lágrimas nos olhos e a voz embargada

Te amo como se dependesse de ti a minha existência


Te amo, hoje de uma forma diferente, um amor intenso... imenso.... desmedido


Te amo como se nada tivesse acontecido


Como se o medo não tivesse tomado conta de nós


Te amo como se já te conhecesse há muito tempo


Te amo, mas tive medo


Fugi...


Te amo... ele disse, com voz rouca quase falha...


Disse de verdade... com o coração


Te amo desde o dia em que te vi, mesmo de longe


Te amo mesmo que esta distância nos impeça


Te amo mesmo que o tempo não colabore


Te amo com todas as palavras


E te amo ainda mais, apesar de todo esse silêncio...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

De novo...

De novo os passos secos tentam em vão preencher a noite

Passos solitários...

Noite sem estrelas...

Sono sem sonhos...

De novo a angústia

O medo...

A dor...

De novo a companhia da velha conhecida

A mesma guria que velava o sono de outras épocas

De novo o vazio

A impotência diante do fato

De novo as mesmas cores que com o tempo perderam o brilho

De novo as lágrimas embaçando as lentes

A cegueira temporária

Aquele mesmo túnel que me deixa sem ar...

De novo a solidão

E a frustração de mais um poema sem final...