sábado, 28 de fevereiro de 2009

Poema?!?

Eu já tenho este texto (ou poema... sei lá) há um bom tempo só ainda não tinha tido coragem de postar. Os motivos eu não sei... sou covarde pra algumas coisas mesmo...

Enfim... “É Estranho”...


É estranho

É estranho não falar contigo parece que minha mente mal consegue funcionar


É estranho não ficar te esperando chegar e não alimentar esta esperança boba de que um dia tu vai realmente vir


É estranho, muito estranho não te desejar, não pensar em ti cada segundo dos meus dias e noites


É estranho não imaginar que tu conversa, dorme e beija outras mulheres que não eu.


Que teus filhos não são meus e que este ar que me falta sempre que penso que um dia posso te perder não é o mesmo que tu respira.


Longe de ti é estranho me manter acordada, viva...


É loucura alimentar esse sentimento (eu sei...), mas é mais louco ainda negar, fugir...


Não sou de fugir de nada muito menos de ninguém, menos ainda do que sinto...


É estranho parar e escrever tudo isso e ver que por mais que eu diga, por mais que eu escreva um milhão de vezes vai ser pouco.


Sempre vai ser pouco. Não se pode mensurar sentimentos em palavras.


E o mais estranho de tudo é ter a certeza de que este sentimento já existia em mim, te amar já fazia parte de mim e te conhecer só fez despertar este sentimento adormecido, sentimento esse que, hoje, já não cabe mais no peito, já ultrapassou todos os limites e só não me fez ultrapassar os limites que nos separam por medo, medo de fazer besteira e te afastar de mim pra sempre...


Mas muito maior que o medo de te afastar é o meu medo de te entristecer, te magoar...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

I don't believe that anybody… Feels the way I do about you now

Às vezes é difícil dizer àquela pessoa tudo que está (de certa forma) entalado na garganta. É preciso buscar outros recursos: musicas, poemas ou quem sabe alguns bons palavrões!!
Dizem que: para bom entendedor, meia palavra basta... veremos...

Wonderwall
Oasis
Composição: Noel Gallagher


Today is gonna be the day
That they're gonna throw it back to you
By now you should've some how
Realized what you gotta do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now
Backbeat, the word was on the street
That the fire in your heart is out
I'm sure you've heard it all before
But you never really had a doubt
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now
And all the roads we have to walk are winding
And all the lights that lead us there are blinding
There are many things that
I would like to say to you
But I don't know how
Because maybe
You're gonna be the one that saves me
And after allYou're my wonderwall
Today was gonna be the day
But they'll never throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you're not to do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now
And all the roads that lead you there were winding
And all the lights that light the way are blinding
There are many things that
I would like to say to you
But I don't know howI said maybe
You're gonna be the one that saves me
And after allYou're my wonderwallI said maybe
You're gonna be the one that saves me
And after allYou're my wonderwall
I said maybeYou're gonna be the one that saves me
You're gonna be the one that saves me
You're gonna be the one that saves me

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ócio

Achei que saindo do emprego (mentira, era estagio!) eu ia conseguir me organizar melhor. Ter tempo de escrever com calma de revisar o que eu faço, mas eu tenho a péssima mania de não fazer nada direito quanto tenho tempo.

Trabalho sob pressão e sempre que tenho tempo de sobra faço qualquer coisa menos o que deveria ser feito. Mas enfim... isso nunca me trouxe problemas além dos óbvios: tudo que eu faço quando tenho tempo de sobra fica uma porcaria.

Bom, talvez não tudo. Algumas coisas têm que ser feitas com calma... com carinho
Mas não era disso que eu ia falar...

Tenho lido muito. Gente de todos os tipos, formações e ando me achando o cocô do cavalo do bandido em termos de criatividade, talvez seja inexperiência. Talvez seja esta minha mania de me afastar do que eu faço, de tentar me manter alheia ao que eu produzo.

Pelo simples fato de achar que tudo que eu faço seja uma droga. Sei lá...
Podem ser varias coisas. Mas a que mais me convence é que pode ser loucura minha...

Sou critica demais e sei que não faço nada direito se não for aos 48 do segundo tempo.
Mas enfim vou sobreviver...


P.S: espero que sim... se eu não arranjar (logo) algo pra fazer acabo enlouquecendo

sábado, 7 de fevereiro de 2009

(...)


“Sem que a gente perceba, há muitos que nascem e morrem para nossas vidas sem que nasçam ou morram de fato”
(Duca Leindecker)


Nestes últimos tempos esta é uma das maiores verdades que passei a acreditar... É incrível como as pessoas resolvem sumir sem se dar conta que são importantes e se, se dão conta ignoram totalmente o fato.
Mas a vida é assim mesmo: uns vem outros vão o importante é deixar lembranças...
Boas lembranças...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Letícia...

Letícia era linda, talentosa. Escritora sensível como poucas. No entanto tinha um medo terrível que as pessoas a julgassem mal... tinha medo das varias interpretações que as pessoas poderiam ter ao ler os seus textos.

Não queria perecer autobiográfica. Não era autobiográfica. Suas historias eram fictícias.

Era uma mulher solitária, mas não ligava pra isso. Sentia-se bem, se sentia feliz.

Tinha poemas e textos que ninguém mais lia: só ele... Eram dele... Eram feitos pra ele. Se ele sabia disso ela não tinha a mínima idéia...

Se ele acreditava nisso ela sequer se importava o importante mesmo é que pela primeira vez alguém a inspirava desta maneira e esta inspiração a encorajava. De uma maneira meio louca é verdade, mas a encorajava.

Este romance tinha começado como qualquer outro. Uma página em branco e milhões de ideias na cabeça, no entanto Letícia andava distante nestes últimos dias sem conseguir organizá-las direito.

As pessoas jamais entenderiam os motivos que a levaram a esta mudança brusca de pensamento, pode-se dizer ate mesmo de atitude.

Alguns achavam que era paixão, mas não podiam afirmar nada. A mãe tinha certeza que ela andava doente.

Seus textos, poemas, mensagens, imagens e amores eram segredos que não contava a ninguém.

Os poucos que sabiam onde encontrá-la tinham acesso a estas informações, mas de forma muito parca e superficial. Letícia não permitia invasões. Era intocada e intocável...

Quem é ele??

Letícia também não sabia, no entanto tinha a certeza que quando o encontrasse no lugar que fosse o reconheceria. Tinha certeza que ele a olharia com os mesmos olhos de seus personagens...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Estou cansada...

Cansada de gente hipócrita e ignorante que acredita que tudo no mundo gira em torno de seu umbigo sujo.
Cansada de ter sempre uma escolha, não quero mais ter escolhas quero decisões... Direções...
Cansada de não ter pra onde ir ou se tenho não ter certeza de que deveria estar mesmo naquele lugar.
Cansada de estar sozinha e com medo
Cansada do cansaço
Do marasmo
Da eterna falta de grana...
Dos momentos que não podem ser eternos
De gente que pensa que tudo dura pra sempre e de pessoas que simplesmente somem me deixando sem ar
Estou cansada do meu orgulho idiota e das minhas ironias sem tamanho
Estou cansada de não saber os caminhos certos
Nem as palavras úteis...
Cansada!!
Cansada de tudo que não é meu
Cansada de tudo que eu não posso sentir
De saco cheio de tudo que eu não posso ser...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Neurótica?!?

- Acho que tem algo a ver com o lado esquerdo do meu corpo...

Joana tinha acabado de sair do banho e se analisava diante o espelho. Não conseguia entender por que Felipe tinha sumido daquele jeito. Será que tinha sido alguma coisa que ela fez? IMPOSSÍVEL. Ela sabia que desta vez não tinha cometido um erro sequer e, se ele sumiu é por que tinha acontecido alguma coisa.

Estava pensando nisso a semana inteira e não se convenceu com nenhuma das possibilidades. Ate que começou a se analisar nua diante o espelho e descobriu que todo o lado esquerdo do seu corpo tinha alguma imperfeição.

A sobrancelha tinha três fiozinhos que insistiam em ficar arrepiados (por mais que ela tentasse ajeitar).

O seio esquerdo era bem menor que o outro e provavelmente Felipe que sempre elogiou seus seios sumiu quando notou esta diferença.

Na conseguia parar de encontrar defeitos em si mesma ate que o telefone toca. Ela ignora acreditando que poderia ser alguma amiga a convidando pra sair. Era noite de sábado. As amigas sabiam que ela estaria sozinha talvez pensassem em ir a alguma festa. Ignorou o telefone e deixou que a secretaria eletrônica atendesse.

Quando ouviu a voz que vinha pelo telefone gelou e ficou paralisada. Aquela mesma voz que já havia dito a ela as coisas mais lindas que uma mulher poderia sonhar. Aquela mesma voz que a deixava arrepiada. Felipe... era o FELIPE...

Correu mas ele apenas deixou um recado rápido e meio nervoso. Na verdade muito rápido e muito nervoso:

- Olá, está por aí?? Só liguei pra dizer que estou vivo!!

Isso realmente a deixava mais tranqüila, mas por que ele não a esperou? Talvez estivesse acompanhado... isso a fez pensar na única coisa que ainda não tinha passado pela sua cabeça.
E se ele fosse casado??

Certamente isso explicaria muita coisa. Todas as noites em que ele estava com o celular desligado. E sempre a mesma desculpa pra este péssimo habito. Ele sempre dizia que se deixasse ligado o pessoal do trabalho não pararia de enchê-lo.

Todas as noites de sexta e sábado que não podiam se ver...

Agora tudo fazia sentido. SIM! Felipe era casado.

O problema não era Joana e todas as imperfeições do seu lado esquerdo. O único problema era o anel que ELE usava na mão esquerda.

Agora era uma questão de honra. Pegou o telefone e ligou pra ele. Depois de alguns minutos uma mulher atendeu. Estava confirmado!! Provavelmente era a esposa. O sangue lhe subiu ate a cabeça, mas manteve a calma e perguntou se aquele era o telefone de Sr. Felipe Machado e se poderia trocar duas palavras com ele. A mulher o chamou meio desconfiada, e certamente ficou ao lado dele durante o telefonema.

Joana foi seca, como nunca tinha sido antes (não com ele) e apenas disse que ele fosse encontra-la ao meio dia de domingo no mesmo restaurante de sempre.

Azar o dele! Ele que desse um jeito de fugir da mulher no meio do domingo.

Ela passou a noite escolhendo a roupa. Pensando em que palavras usaria, de que forma se dirigiria a ele e principalmente como diria que sua fraude havia sido descoberta.
Se sentia suja. Como ele conseguiu engana-la por tanto tempo?? Casado. Agora ela tinha certeza que ele era casado e iria colocar um fim na historia dos dois.

Ele não conseguiu dizer uma palavra sequer. Joana nunca tinha ligado pra ele. Aceitava o fato de o telefone estar desligado. Mas mesmo assim iria ao encontro. Era uma oportunidade de explicar sobre a viagem de trabalho que fez às pressas e o telefonema que caiu minutos antes da ligação dela.

Já tinha passado vários domingos longe da mãe mesmo.
Esta só seria mais uma oportunidade de estar ao lado da mulher que ama...